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Os produtos de capitalização das experiências e adquiridos do PREDIP
A luta contra as doenças animais transfronteiriças só pode ser adequadamente compreendida no contexto socio-económico dos países para os quais a pecuária constitui um sector importante devido à sua forte contribuição para o emprego, os
rendimentos e o Produto Interno Bruto (PIB). Infelizmente, devido à situação
zoossanitária dos gados, muitos mercados continuam fechados, o que faz com que
os países africanos sejam penalizados no plano comercial Os países africanos conseguiram erradicar a peste bovina, um dos maiores flagelos da criação bovina, graças ao dinamismo e à eficácia das redes nacionais de epidemiologia. Portanto, as medidas de
acompanhamento adequadas apoiadas pelos Estados e uma boa coordenação de acções por parte do Centro Regional de Saúde Animal (CRSA) da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) podem tornar possível combater eficazmente outras Doenças Animais Transfronteiriças, tal como a Peripneumonia Contagiosa Bovina ( PPCCB) e Peste des Petits Ruminantes (PPR), ou mesmo erradicálos. É certo que os países organizam campanhas nacionais de vacinação, mas sem que estas sejam melhor coordenadas a nível regional. No âmbito das suas acções, o projecto de Controlo das Doenças Animais Transfronteiriças na África Ocidental (COMATAO) contribui para melhor organizar as campanhas de vacinação através de encontros multipartidários de intercâmbio. Graças aos esforços de coordenação, os serviços veterinários dos países de partida e de acolhimento estão a harmonizar progressivamente os períodos das campanhas de vacinação e os métodos de marcação dos animais, a fim de ter uma boa cobertura vacinal com o envolvimento e a colaboração dos criadores de animais e das suas associações. Isso poderia implicar a redução das mortes e as perdas económicas que elas provocam, bem como a facilitação das trocas comerciais de gado e de produtos de origem animal.